quinta-feira, 15 de outubro de 2009

TEMPO DE BALANÇO(S)



AUTARQUIA NÃO É CONNOSCO?


O aumento de votos e mandatos foi pequeno, contrastando com os recentes resultados de europeias e legislativas. O Bloco sempre disse que não se podem comparar eleições, mas ainda assim esperou-se mais.

Lisboa

Luís Fazenda enfrentou em Lisboa o quadro político mais adverso que algum candidato bloquista teve pela frente até agora.

O Bloco acabava de sair da sua primeira e única experiência de vereação na capital, vivida com o independente José Sá Fernandes e fracassada como projecto autónomo a partir do abandono do programa pelo vereador eleito. Ao longo dos meses que antecederam as eleições, a dinâmica do "mal menor" foi ganhando espaço à esquerda, sobrepondo-se às diferenças de programa e à avaliação concreta do executivo de António Costa. Foi assim que Helena Roseta integrou a candidatura do PS.

O Bloco fez outra opção. Assumiu a responsabilidade de uma oposição construtiva, disponível para participar em políticas novas mas sem acordos cegos com um executivo cujo percurso, até hoje, é uma revisão sempre em baixa de compromissos eleitorais. Fez uma campanha forte, profunda e militante, pensada na continuidade do programa "Lisboa é Gente" - a defesa da zona ribeirinha contra os contentores, a recusa da mercadorização do espaço público, a defesa da habitação social e do privilégio à reabilitação sobre a nova construção, etc.

Fizemos em Lisboa o que tínhamos a fazer: o Bloco restabeleceu a coerência entre o seu programa e a sua presença política e avançou para pesar em medidas de esquerda na autarquia. Assim nascemos: como recusa da bipolarização, do "voto útil" e da alternância sem verdadeira alternativa. Do lado dos cidadãos, esta campanha foi leal a esse projecto e assim será a sua futura bancada municipal. Podemos ganhar ou perder e estamos preparados para a coerência na luta política. Assim foi em Lisboa: o Bloco ficou a 1% da eleição de um vereador e o "voto útil" deu à luz uma maioria absoluta.


Populismo

Vencedores ou derrotados, independentes ou em listas partidárias, muitos autarcas a braços com a justiça ou já cadastrados - alguns deles verdadeiros ícones do triângulo autarquias-construção-futebol - continuam a alcançar enormes votações. Esta versão portuguesa do "rouba mas faz" constitui um sinal muito expressivo da crise da política, do descrédito da representação e do peso eleitoral das redes de influência local, da distribuição de fundos municipais, da empregabilidade autárquica (muitas câmaras são os maiores patrões dos respectivos concelhos) e de todo o tipo de promoção simbólica local.

Muitos destes candidatos terão reforma, por virtude da lei de limitação de mandatos, daqui a quatro anos. Mas a cultura que os viabiliza só pode ser combatida pelo Bloco de Esquerda com mandatos autárquicos abertos e militantes, que passam pelas assembleias autárquicas mas que se concentram na devolução da política aos cidadãos, com iniciativas abertas e de divulgação, saindo das actas para as comunidades. Sem isso, continuarão dificuldades como as vividas por muitas candidaturas bloquistas com "obra feita" nos últimos quatro anos em mandatos combativos mas fechados em assembleias municipais e de freguesia.

Implantação

Não vale a pena procurar a fórmula mágica que transformará o Bloco numa potência autárquica. As escolhas eleitorais para o poder local são feitas (ainda e cada vez mais) a partir de relações de confiança e reconhecimento pouco politizadas. Por exemplo, é sabido que, depois de autárquicas, grande parte dos votantes do PCP migra para outras preferências eleitorais. Em concelhos como Gaia, o vencedor absoluto das legislativas no concelho é varrido pelo candidato social-democrata. Abundam os exemplos de diferenças com as legislativas muito mais impressionantes que as registadas pelo Bloco.

A modéstia com que assumimos os resultados destas eleições não é falsa: somos um partido que dá primeiros passos perante um campo autárquico profundamente estruturado e estabilizado, onde os impactos da disputa nacional não repercutem directamente.

O Bloco tem muito para crescer em número e capacidade de envolvimento político e social. Afirmado nacionalmente a partir da convergência de algumas centenas e depois milhares de militantes anti-capitalistas, partidários ou não, jovens ou mais experientes, o Bloco tornou-se um terceiro campo na esquerda para disputar a hegemonia popular do PS. A presença territorial do Bloco, que se alargou muito significativamente nos últimos anos - como atesta o número de candidatas e candidatos apresentados nestas autárquicas - torna o partido numa realidade sem comparação com aqueles primeiros anos. Porém, o que ficou à vista nestas autárquicas é que o Bloco está ainda longe de ser em cada concelho o que já é a nível nacional, uma alternativa e um programa, uma comunidade política e um diálogo social capazes de começar a romper as referências tradicionais e a submissão à alternância.

Nas autarquias, o Bloco só terá espaço e sentido como intransigência com os pequenos e grandes poderes municipais, ruptura com os compromissos despolitizados e com uma "política de proximidade" que pode ser afinal uma miniatura do pior que há no regime político da alternância.

O Bloco não fará esse caminho sozinho, mas deve fazê-lo sabendo que as autárquicas serão por muito tempo uma aferição do enraizamento social desta esquerda. Os próximos quatro anos, dentro de cada autarquia mas sobretudo fora delas - na vida comunitária, nos movimentos sociais -, são o tempo de transformar a enorme força revelada pelas legislativas num tecido político mais resistente, mais envolvente e mais amplo. É esse o mandato recebido por todos os bloquistas nestas autárquicas.


(Publicado AQUI)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AGORA, O QUE FAZER?


E agora: o que fazer ?..

Agora, terminado este ciclo eleitoral e, em particular, as Eleições Autárquicas, é tempo de balanço(s)…

Por aqui, na Freguesia do Lumiar, o Bloco conseguiu “segurar” a sua posição; pese embora ter perdido votos em relação à Eleição de 2005 (269 votos), mantivemos, ainda assim, com uma votação de 1142 Eleitor@s, e 6,02% dos votos, o respectivo mandato.

O Bloco, nestas Eleições, e em meu entender, fez o que lhe competia.

Sendo, ainda e agora, o BE, um Partido sem grande implantação autárquica, em relação às outras forças concorrentes, desenvolveu um competente Programa para Lisboa.

E, do meu ponto de vista, apresentou-se com um excelente Candidato; o Luís Fazenda.

Mas, ainda assim, e debalde tudo isso, o BE não conseguiu o seu desiderato para Lisboa; eleger um Vereador e o Bloco perde porque a progressão eleitoral verificada nas duas ultimas Eleições, Europeias e Legislativas, não tem o respectivo efeito/reflexo no poder autárquico.

E é, assim, e por isso, que agora é tempo de/para reflexão.

Parar para pensar … para corrigir erros passados e olhar de frente, olhos nos olhos, com o futuro. Para, depois, continuar …

Agradeço, assim e reconhecidamente, os votos, todos os votos que as Cidadãs e os Cidadãos do Lumiar fizeram o favor de nos (em)prestar.

Com o apoio da Lista de Candidat@s do BE ao Lumiar, assumo que cumpriremos com todos e cada um dos compromissos assumidos.
Seremos uma voz de/da denuncia de todo e qualquer atropelo à nobreza do poder local e teremos, como prioridade, a promoção e participação de Tod@s no debate e na intervenção por uma melhor qualidade de Vida na Freguesia.

Porque, e em qualquer circunstância, estaremos do lado certo :

- Do Lado dos Cidadãos …

Carlos Borges Sousa

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

RESULTADOS ELEITORAIS NA NOSSA FREGUESIA

.
Eleitores inscritos ---------- 33.744
Votantes ------------------------ 18.979 (56,24%)
.
PPD/PSD.CDS/PP.MPT.PPM ---- 44,75% (10)
PS ----- 35,74% (7)
PCP-PEV ----- 8,38% (1)
BE ----- 6,02% (1)
.
Congratulamo-nos com a eleição do nosso companheiro Carlos Borges de Sousa, que na Assembleia de Freguesia defenderá as linhas programáticas que a nossa lista apresentou.
A equipa que integrou esta lista apoia-lo-á nessa tarefa e no cumprimento dos c
ompromissos assumidos, de ser uma voz da denúncia dos atropelos à nobreza do exercício do poder e de ter, como prioridade, a promoção da participação de todos e todas no debate e na intervenção por uma melhor qualidade de vida na Freguesia.

domingo, 11 de outubro de 2009

NOITE ELEITORAL - FÓRUM LISBOA - 19H

A noite eleitoral das autárquicas será este domingo no foyer do Fórum Lisboa (antigo Cinema Roma).

Junta-te a nós a partir das 19h para acompanhar os resultados eleitorais!

Fórum Lisboa - Avenida de Roma 14 L

Mapa de localização aqui

sábado, 10 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

RAZÃO DE SER DA CANDIDATURA



A razão de ser da (nossa) Candidatura e a necessidade do (Seu) Voto …

Esta (nossa) Candidatura à Assembleia de Freguesia do Lumiar é, antes de mais, uma consequência (de)corrente de/da Cidadania.

É um projecto, de homens e de mulheres; uns, simpatizantes do Bloco de Esquerda; outros, Independentes, onde - Tod@s e Cada Um(a) - (per)seguimos a pedagogia do respeito …

Trata-se, no essencial, de um projecto que procura (re)colher todos os contributos e experiências plurais, considerando que a diferença de opiniões é uma marca indelével da riqueza que encerra a dimensão humana.

E por acreditar que, cada vez mais, o Bloco de Esquerda tem vindo a afirmar-se na cena politica nacional – quer na Assembleia da Republica, seja nas Assembleias Regionais dos Açores e Madeira e, ainda e também, nas Autarquias - como uma alternativa credível aos partidos que, nas ultimas décadas, e com a arrogância própria dos que se julgam donos e senhores da verdade, esquecendo os compromissos assumidos com quem os elegeu e neles depositou a confiança necessária para conduzir o destino do País, das Regiões Autónomas e das Autarquias, que assumimos a (nossa) Candidatura.

E, assim, e por isso, precisamos do Voto dos Cidadãos e das Cidadãs do Lumiar porque assumimos o compromisso de ser uma voz de/da denuncia dos atropelos à nobreza do exercício do poder local.

Porque assumimos o compromisso que fazer politica não é, de todo, servir-se nem usar o poder mas, pelo contrário, colocar as (nossas) competências ao serviço de quem (nos) delegou o direito e o dever de pugnar por uma Freguesia cada vez mais justa e solidária; uma Freguesia onde a Cidadania não seja, tal como vem acontecendo, mera retórica…

Precisamos do Seu Voto, porque assumimos o compromisso de, em quaisquer circunstâncias, estar do lado certo:

- Do Lado dos Cidadãos !!!

Carlos Borges Sousa

terça-feira, 6 de outubro de 2009

TESTEMUNHO SOBRE A VISITA DO BE À ALTA DE LISBOA

A Visita dos candidatos do BE aos Órgãos da Junta de Freguesia do Lumiar e da CML
À
Alta de Lisboa
Foi muito produtiva a visita do Fazenda, e dos demais candidatos aos órgãos da Junta e da CML, no domingo pretérito, a este local de Lisboa, mais concretamente ao Bairro da Cruz Vermelha.

Porque ficaram assim a conhecer melhor uma zona da cidade com problemas, dos quais ressalta o das acessibilidades que dificulta a deslocação dos seus moradores. Tiveram um contacto directo com estes, que foi muito cordial quando abordados, apresentando-lhes os seus problemas, o que foi demonstrativo do reconhecimento do trabalho que o BE vem fazendo na política portuguesa e da forte relação que tem com a população em geral, que, com visitas como esta, só fica ainda mais reforçada.

Uma grandiosa palavra de agradecimento aos elementos da Direcção da Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha, não só pela simpatia e cordialidade como receberam nas suas instalações os nossos candidatos. Como também pela grande explicação que lhes deram do seu trabalho e dos seus projectos sociais, desportivos e culturais, que têm realizado e vão realizando em prole dos moradores deste bairro, muitas vezes não reconhecido por quem tem responsabilidades institucionais, que merecerão certamente o apoio dos eleitos do BE na Junta e na CML, como o merecerão também outras organizações da nossa Freguesia que realizam trabalhos tão importantes para ela como estes. E como também pelo acompanhamento que lhes deram na visita ao bairro e pelas explicações que lhes foram dando ao mesmo tempo sobre questões urbanísticas, especialmente a das construções imobiliárias, que vão crescendo como cogumelos em volta do Bairro, “roubando-lhe o sol”, como disse o nosso candidato à presidência da Junta, o Carlos Sousa, pela sua altura desproporcional, afinal, parece que o sol quando nasce, não é para todos!, criando, além disso, assim e também, mais dificuldades de acesso aos seus moradores.

Por tudo isto, foi sem dúvida nenhuma uma visita cheia de produtividade, quer do ponto de vista político, social e cultural, para o BE e para os nossos candidatos.

Antes de terminar, referir ainda o bom trabalho realizado no sábado pelos apoiantes e candidatos do BE à Junta de Freguesia, na entrega de propaganda que deu a conhecer melhor os nossos candidatos à sua população, sem que tivesse ocorrido qualquer tipo de hostilidades, antes pelo contrário, foi e fomos bem recebidos por ela, nos locais por onde andamos.

São estas atitudes que caracterizam a conduta do BE, tão bem sintetizada no seu slogan Do Lado dos Cidadãos, no conhecimento constante dos seus problemas sociais, culturais e económicos, para com eles encontrarmos todos juntos as suas soluções, sem demagogias como é apanágio de alguns políticos que, com sorriso aberto, até querem tirar as poucas migalhas que o povo tem, enquanto uma meia dúzia fica com 90% do trigo, sem que esses mesmos a estes façam qualquer espécie de critica.

Malta do Lumiar e de Lisboa, Vamos Votar no próximo domingo nos Candidatos do BE para os Órgãos da Junta de Freguesia do Lumiar e da CML para que possamos estar Do Lado Dos Cidadãos no apoio intrínseco a estes trabalhos e na resolução destes e doutros problemas, que são tão importantes para o nosso progresso e para a nossa qualidade de vida!

Um abraço convicto para todos do


Fernando Coelho.

AEROPORTO DE LISBOA - sem demagogias eleitorais


Luís Fazenda defendeu hoje que a retirada do Aeroporto de Lisboa deve ser feita de forma "faseada, por módulos", sendo desactivado o referido aeroporto "à medida que o novo aeroporto internacional vier a ser construído".

O candidato considerou que as posições de António Costa e Santana Lopes sobre o novo aeroporto, carecem de seriedade, já que o candidato socialista quer "vender já" e Santana quer "eternizar a Portela".

(Ler mais aqui...)

LISBOA não quer maiorias absolutas!


No comício da candidatura do Bloco em Lisboa, Luís Fazenda alertou para a necessidade de impedir uma maioria absoluta "para que ao lado do Plano Verde não continue a crescer o plano do betão". E lembrou que o programa do PS deixou cair o compromisso de reservar 25% de habitação a custos controlados nas novas construções na cidade.

(V. mais no site da candidatura.)

ENCERRAMENTO DA CAMPANHA

A Campanha do Bloco de Esquerda de Lisboa termina dia 11 de Outubro, sexta-feira, com um jantar no Mercado da Ribeira por volta das 19h30m.
As inscrições devem ser feitas até hoje à noite para bloco.iniciativas@bloco.org ou pelo 92 541 71 08.
O jantar tem o preço de 8euros. Caso possas, o preço de apoio é de 15euros. Não te esqueças de avisar caso pretendas prato vegetariano.

Junta-te a nós!

COMPARAÇÃO DOS PROGRAMAS ELEITORAIS

Hoje destacamos o trabalho de Rosa Félix e Bernardino Aranda que elaboraram um excelente estudo comparativo dos vários programas eleitorais nos mais variados temas: habitação e revitalização urbana, mobilidade, cultura, educação, desporto, economia, ambiente e espaço público, acção social e saúde, organização municipal e participação. Pode ver e fazer download em pdf aqui.

Grelha Comparativa dos Programas Eleitorais - Lisboa 09

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

BAIRRO DA CRUZ VERMELHA E ALTO DO LUMIAR






Luís Fazenda e o cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Assembleia de Freguesia do Lumiar, Carlos Sousa, percorreram ontem as várias artérias do Bairro da Cruz Vermelha, acompanhados por representantes dos Corpos Sociais da AMBCV Lumiar e da ARAL Associação Residentes Alto do Lumiar e tendo como ponto inicial da visita a sede da Associação de Moradores (AMBCV Lumiar), onde tiveram oportunidade de estabelecer um contacto mais próximo com os seus associados e moradores do bairro.
A AMBCV Lumiar e os candidatos do Bloco de Esquerda passaram em revista os pontos mais sensíveis do bairro, nomeadamente junto à escola EB 91, a construção designada malha 14, os edifícios da rua Maria Margarida, 41ª Esquadra e, por fim, os edifícios da rua Pedro de Queirós Pereira.
Luís Fazenda e Carlos Sousa felicitaram ambas as Associações de Moradores pelo trabalho desenvolvido em prol da comunidade e levaram em carteira um manifesto de necessidades do Bairro e muita informação sobre um território que se encontra em transformação.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O BE e as eleições para os órgãos da Junta de Freguesia do Lumiar e da CML


Chamo-me Fernando Jorge Paiva Coelho, e sou um dos 45 000 residentes desta Junta de Freguesia, que é também uma das mais antigas e populosas da nossa cidade de Lisboa. Moro na Rua Maria Alice, Bairro da Cruz Vermelha, onde existe gente simples, trabalhadora, simpática e amiga. E nasci nesta bonita Cidade Atlântica.

A Junta tem um rico património histórico e arquitectónico, de que ressaltam vários palacetes, alguns destes ainda com quintas verdejantes, onde estão instalados pólos culturais, situados principalmente na sua zona mais antiga, o Paço do Lumiar. Como, entre outros, o Museu Nacional do Traje, o Museu Nacional do Teatro e a casa do escritor Silva Pinto, onde o seu amigo Cesário Verde viveu os seus últimos dias da sua vida, assolado pela tuberculose, um grande poeta do seu tempo, e muito admirado nos dias de hoje, não só pela sua obra literária, como também por ter sido um dos fundadores do estilo literário modernista em Portugal. Esta casa tem uma placa a referir a presença do poeta. Portanto, é uma Freguesia em que o histórico, o cultural e o moderno convivem lado a lado.

A Freguesia do Lumiar tem ainda várias colectividades desportivas, culturais e recreativas, bem como outras organizações de apoio social, que impulsionam o convívio, a cultura e o desporto em diversas modalidades, entre as suas gentes, eenriquecendo-a ainda mais.

Mas, nem tudo são rosas, pois, desde há muito tempo que a sua população tem o anseio de ter um novo Posto Médico, pois o actual, apesar da boa vontade dos seus trabalhadores, não consegue já satisfaze-la. São ainda necessários novos espaços verdes nas zonas envolventes do Lumiar, a fim de servirem de esponja às chuvas do inverno para evitar as cheias, que tantos prejuízos materiais e económicos dão aos seus comerciantes e moradores, e de servirem também para usufruto das pessoas. E são também necessárias acessibilidades para os moradores do Bairro da Cruz Vermelha, que se encontram emparedados por causa das obras do eixo norte-sul, e por isso têm dificuldades de deslocação para nele entrar e sair para a parte baixa da Freguesia. Ao mesmo tempo que se gastaram milhares de euros num novo piso na Alameda das Linhas de Torres, que há quatro anos fora objecto de obra idêntica.

Os seus museus deveriam ser mais conhecidos não só pela população de Lisboa, como também pelo turismo. Por isso, uma das medidas para o seu mais amplo conhecimento seria a afixação nas estações do Metro do Lumiar de placas informativas e indicativas destes locais, para que todos aqueles que os queiram visitar, o consigam mais facilmente.

O seu património arquitectónico está hoje muito mais pobre por causa do furto da estátua (o Boneco) que estava no Largo Júlio de Castilho, onde fica o Museu Nacional do Traje, sobre o qual, até hoje, o Sr. Presidente da Junta actual não disse ainda nada à população, sobre esse desaparecimento nem sobre o que está a ser feito no sentido da sua recuperação. Sem esta estátua, o Largo Júlio de Castilho está mais vazio e tétrico.

E, as suas colectividades e organizações sociais tão importantes no enriquecimento da vida da sua juventude e da sua população em geral deverão ser sempre apoiadas nestas tarefas nada fáceis para os que as assumem com grande esforço dia a dia.

Portanto, não só como morador da Junta de Freguesia do Lumiar, mas também como lisboeta, queria apelar, através do Blog do BE das candidaturas aos órgãos da Freguesia e da CML, aos moradores desta Freguesia, que Votem nos candidatos do BE, que, de certeza absoluta, estarão ao vosso lado e não defraudarão a vossa confiança na concretização destes nobres objectivos sociais e culturais, bem como doutras necessidades importantes para o seu progresso e melhoria da qualidade de vida de todos.


Um abraço do Fernando Coelho que votará como vocês nestas eleições de 2009 nos candidatos do BE aos órgãos da Junta de Freguesia do Lumiar e da Câmara Municipal de Lisboa.


Lisboa 2 de Outubro de 2009.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ACÇÕES DE CAMPANHA

A campanha eleitoral para as próximas eleições de 11 de Outubro já começa a fervilhar! Estas são as próximas acções de propaganda que envolvem a Freguesia do Lumiar e a nossa lista.

Sábado, dia 3 de Outubro :
- Concentração no Mercado do Lumiar (10h00m);
- Comício/Festa no Teatro Villaret ( 21h30m).

Domingo, dia 4 de Outubro:
- Visita de Luis Fazenda à Alta de Lisboa e, em particular, a Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha (17h00m).